Professor Pasquale critica Bolsonaro, PSL e ministro da Educação
Em
Lisboa, durante palestra, professor falou sobre o descalabro do atual governo
brasileiro: “é um baixo nível”.
Por Crítica21
20/10/2019
O
professor Pasquale Cipro Neto fez duras críticas ao governo Bolsonaro na última
quarta-feira (16), em Lisboa, Portugal. Ele participou do evento "Idioma e migração
no mundo lusófono: facilidades e armadilhas", realizado pelo Coletivo
Andorinha no TodoMundo. O vídeo com as falas do professor foi divulgado neste domingo (20), nas redes sociais do organizador da atividade.
Professor Pasquale Cipro Neto: Foto: reprodução/Drauzio Entrevista | Pasquale |
Ao
analisar o atual momento do país, o professor Pasquale afirmou que “o Brasil mergulhou
de cabeça na ignorância, no obscurantismo, na mediocridade”. Sobre Jair Bolsonaro,
ele criticou a forma como o presidente tratou a questão do massacre de presos no Pará, ocorrido em julho deste ano. Chamou os episódios envolvendo o
presidente e o entorno dele de “usina infrene” (“uma usina que não tem freio) e
“descalabro”.
A
respeito do ministro da Educação, Abraham Weintraub, Pasquale disse que toda vez
que ele se manifesta “revela que é um iletrado”. E refletiu: “Você imagina se
alguém do PT, se alguém de algum governo do PT, tivesse dito uma - uma só! - ou
escrito uma só das patacoadas que esse indivíduo fala ou escreve. Imagine o que
teria acontecido.”
Bárbaros
O idealizador do programa “Nossa Língua Portuguesa” afirmou estar havendo no país um
incentivo ao crime e à violência, entre outros atos. “É um baixo nível”. As
críticas se estenderam ao partido do presidente, o PSL (Partido Social
Liberal): “Você vê agora lá os caras do PSL se matando, o que eles dizem um pro
outro. O palavreado. São bárbaros”
Assista
ao vídeo com as falas do professor Pasquale e logo abaixo a transcrição do que
foi dito:
O
Brasil mergulhou de cabeça na ignorância, no obscurantismo, na mediocridade. E
o resultado disso é imprevisível. Dizer que não vai acontecer nada é muito otimista
– já está acontecendo.
O
Brasil acho que nunca olhou pra esse lado nebuloso dele... E essa multidão que está
aí dizendo barbaridades – barbaridades que foram ditas desde sempre. O fulano
que exerce a Presidência da República dizendo, respondendo à pergunta sobre o
que aconteceu com os presos do Pará, e ele diz: “pergunte pras vítimas, pros
familiares das vítimas”.
É
uma usina infrene. Uma usina que não tem freio. Então é um troço assim... é o
descalabro. E o incentivo que há hoje para a grosseria... Quer dizer, o
camarada, o ministro da Educação é um iletrado. Iletrado. E fica por isso
mesmo. Você imagina se alguém do PT, se alguém de algum governo do PT, tivesse
dito uma - uma só! - ou escrito uma só
das patacoadas que esse indivíduo fala ou escreve. Imagine o que teria
acontecido. Pandemônio. O fim do mundo. O sujeito toda vez que se manifesta
revela que é um iletrado. E por aí vai.
É
só incentivo à brutalidade, à violência, ao assassinato, ao crime, à invasão, à
grosseria. É um baixo nível. Você vê agora lá os caras do PSL se matando, o que
eles dizem um pro outro. O palavreado. São bárbaros. São bárbaros. É um negócio
que... Deus meu! Deus meu! Tá feio o trem, como se dizia em Minas. Tá feio o
trem. É isso.
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