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Com flexibilização, Brasil atinge novo recorde de mortes por Covid-19

Em 24 horas, foram registrados 1.262 óbitos e mais 28 mil novos casos; no total, já são mais de 31 mil mortos e 555 mil infectados.

Com informações do Brasil de Fato       
02/06/2020

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na noite nesta terça-feira (2) revela que o Brasil segue sendo o epicentro da Covid-19 no mundo. Em 24 horas, o país teve 28 mil casos confirmados e novo recorde diário de mortes: 1.262.   

Salvador também flexibilizou as medidas de restrição. Foto: Bruno Concha/Secom/Fotos Públicas

O número total de infectados chegou a 555.383 pessoas e 31.199 vidas já foram perdidas. Mais de quatro mil mortes seguem em investigação e 223.638 pessoas se recuperaram da doença. 

São Paulo continua sendo o estado com mais contaminados, com 118.295 casos. Nas últimas 24 horas, registrou 327 mortes, e também atingiu novo recorde diário de óbitos. 

Nesta segunda-feira (1), São Paulo flexibilizou as medidas de isolamento social, com a abertura do comércio e retorno de atividades não essenciais em várias cidades paulistas. Outros estados também flexibilizaram medidas restritivas nos últimos dias, como Maranhão e Amazonas. Algumas capitais, como Salvador e Rio de Janeiro, fizeram o mesmo.

Após anunciar medidas menos restritivas, São Paulo tem recorde de mortes por Covid-19. 
Foto: Governo do Estado de SP/Fotos Públicas

Em coletiva de imprensa nesta terça, o secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Élcio Franco, foi perguntado sobre os planos de abertura regionais, que vem sendo divulgados por governadores e prefeitos. 

Interiorização

Ele afirmou que as regiões Norte e Nordeste vêm registrando incidência maior da doença, mas esse cenário deve se deslocar para o centro sul do país. Élcio disse ainda que os estudos mostram tendência de interiorização dos casos e que o ministério pretende atuar para auxiliar no transporte para as capitais de pacientes que não puderem se tratar nas cidades do interior. 

Segundo o secretário-executivo, a posição do Ministério é de que o poder público de cada localidade deve observar a realidade da região para definir as ações. 

"Essa flexibilização ou não das medidas ocorrem de acordo com a realidade local, com aspectos socioeconômicos e culturais e que tem que ser verificados não isoladamente, considerando a evolução da curva epidemiológica, a capacidade de resposta da estrutura de saúde, e a dinâmica da economia e da cultura daquela região, para que sejam implementadas medidas mais ou menos restritivas”, disse o secretário-executivo.

Edição: Crítica21

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