Só 7% das cidades brasileiras contam com delegacia da mulher
E somente 15% das delegacias especializadas funcionam 24 horas, mostra levantamento exclusivo feito pela Revista AzMina.
Delegacia da Mulher em Campinas (SP). Foto: Governo de SP |
Daniela* enfrentou por anos
a violência dentro de sua casa, em Santo André, município da Região
Metropolitana de São Paulo. A relação abusiva era com o irmão que agia com
agressividade não só com ela, mas também com seus filhos, de dois e oito
anos.
A última agressão aconteceu
no início da pandemia e a levou a procurar ajuda. Fez o B.O. online e
conta que após dois dias recebeu uma ligação agendando um horário para
comparecer à delegacia da mulher. “Fui atendida rapidamente, dei meu depoimento
para uma escrivã que foi paciente e me pediu os detalhes do ocorrido. Nesse
dia, fiz o pedido da medida protetiva e saiu depois de dois dias”.
Daniela é parte de um grupo
grande de brasileiras: só em 2018, mais de 263 mil mulheres foram vítimas de
violência doméstica com lesão corporal, segundo o Anuário do Fórum de Segurança Pública. No entanto, poucas mulheres podem contar com o acolhimento
que Daniela encontrou na delegacia especializada.
Existem apenas 400 delegacias especializadas de atendimento à mulher no país, distribuídas em 374 cidades brasileiras, segundo levantamento inédito realizado pela Revista AzMina. Isso quer dizer que em 93% dos municípios do país (o Brasil tem pouco mais de 5,5 mil municípios) a mulher que sofrer violência doméstica tem que buscar atendimento em uma delegacia comum.
E mais: das delegacias especializadas, somente 15% funcionam 24 horas. Para entender o problema: a Norma Técnica de Padronização das Delegacias da Mulher, de 2010, diz que para municípios de até 300 mil habitantes deve haver ao menos duas delegacias especializadas na cidade – e o número aumenta conforme aumenta a população – e todas devem funcionar 24 horas.
Atualmente, tramita no Congresso o PL 636/2020, do senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL), que diz que o governo deve direcionar verba do Fundo Nacional de Segurança para que haja uma delegacia especializada da mulher em todas as cidades com mais de cinco mil habitantes no país em cinco anos. Isso quer dizer 4313 delegacias no país, mais de dez vezes o número atual.
Os dados do levantamento estão disponíveis no Mapa das Delegacias da Mulher para facilitar o acesso aos serviços.
Realizado durante julho e
agosto de 2020, o levantamento também indica que houve uma redução no número de
delegacias especializadas desde 2018, quando haviam 460 delegacias deste tipo
no país, segundo a pesquisa de municípios do IBGE.
“A delegacia especializada,
dentro de uma estrutura de política pública, é fundamental. Não adianta só
fazer campanha repetindo ‘denuncie’ e a mulher se frustrar ao fazer essa
denúncia. Seja porque o local não está aberto, seja porque ela é revitimizada.
Não adianta dizer para denunciar se não há uma política pública de acolhimento
para aquela mulher”, explica Isabella Cavalcanti, advogada do Coletivo Mana a Mana
e do Centro de Referência Clarice Lispector, em Recife
35% das delegacias não
atenderam
Para o levantamento, AzMina entrou
em contato com os órgãos públicos dos estados e solicitou a lista de delegacias
especializadas do estado. Foi informada a existência de 429 delegacias
especializadas em todo o Brasil. No entanto, 152 não atenderam os telefonemas
da equipe – foram realizadas ao menos três tentativas, em períodos diferentes
do dia, totalizando mais de mil ligações.
No Acre, Amapá e Paraíba não
foi possível falar com nenhuma das delegacias informadas. No Maranhão, somente
uma delegacia de 19 respondeu. E no Rio Grande do Sul, 43, de 45, não
responderam.
Foi verificado ainda que,
das 429 delegacias informadas, 400 de fato são especializadas, sendo as outras
delegacias comuns.
Como ficou o atendimento na pandemia?
A Revista AzMina conseguiu
falar com 269 das delegacias especializadas e todas elas informaram já estar
com o atendimento presencial retomado, mas algumas informaram estar atendendo
somente casos emergenciais durante a pandemia.
E por conta das medidas de
isolamento social adotadas em combate à pandemia do coronavírus, a maior
parte dos estados adotou a possibilidade de que o Boletim de Ocorrência de
violência doméstica possa ser feito online. Apenas em Goiás a maior parte das
delegacias informou que não era possível registrar o B.O. online.
A promotora do Ministério
Público de São Paulo Silvia Chakian esclarece que o BO online não substitui o
atendimento presencial, ele é apenas uma alternativa para diminuir o fluxo de
pessoas nas delegacias e assegurar a saúde das vítimas contra a covid-19.
No período da pandemia, os
casos de violência de gênero ganharam destaque com as mulheres confinadas com
seus agressores. Segundo o levantamento Um vírus, duas guerras,
foram registrados 497 casos de feminicídios entre março e agosto em todo o
Brasil. Apesar disso, alguns estados notaram uma queda nas denúncias.
Segundo dados da Polícia Civil de Minas Gerais, de março a julho
deste ano, 56.757 mulheres fizeram o registro de violência doméstica. No ano
passado, no mesmo período, foram 60.311.
A delegada da mulher em Belo
Horizonte (MG), Juliana Califf de Matos, acredita que por estarem vivendo em
isolamento social com seus companheiros, muitas mulheres não conseguem fazer as
denúncias, por isso a queda nos registros.
Mas por que precisa ter delegacia
da mulher?
Qualquer delegacia de
polícia pode atender mulheres em situação de violência. Mas as delegacias da
mulher foram pensadas como locais de atendimento especializado para não
reproduzir no atendimento o machismo da sociedade.
A primeira Delegacia da
Defesa da Mulher (DDM) foi criada em 1985, em São Paulo, para dar atendimento
adequado às denúncias de violência contra a mulher. Em 2006, 21 anos depois,
foi aprovada a Lei Maria da Penha, que determinaria como política pública a ser
adotada pelos estados a criação de delegacias especializadas.
A delegada Rosemary Corrêa em frente ao prédio da primeira Delegacia da Mulher, criada em São Paulo em 1985. Foto: Rosa Gauditano/Editora Abril/via Memorial da Democracia |
“O Brasil tem um problema estrutural de violência contra a mulher. Isso deve ser enfrentado com políticas públicas eficientes. E não pode ir para o gargalo do serviço público comum. Tanto pelo montante, quanto pela natureza. A mulher precisa ser acolhida por alguém treinado para isso”, explica a advogada Isabela Cavalcanti.
Ela destaca que a violência
doméstica contra a mulher, por acontecer dentro de relações afetivas, sejam
amorosas ou familiares, tem uma dinâmica única. Para entender, basta lembrar
que ainda tem muita gente que diz que “em briga de marido e mulher não se mete
a colher”.
A criação das delegacias
especializadas foi uma demanda do movimento feminista para dizer que se mete
sim a colher.
O que são as medidas
protetivas e qual sua importância
Desde a criação da Lei Maria
da Penha, um dos principais recursos com que as mulheres podem contar para
romper o ciclo da violência antes que o pior aconteça é a medida protetiva. Ela
é solicitada no momento da denúncia – seja no B.O. online ou presencial na
delegacia – e deve ser aprovada ou negada pela justiça em até 48 horas. As
medidas protetivas podem ser várias: afastamento do lar, distanciamento da
vítima ou dos filhos, proibição de fazer contato, entre outras.
Assim que o juiz emite a
medida, o agressor deve ser notificado pela justiça das proibições e, caso
descumpra, pode ser preso em flagrante. “A medida protetiva é importante por
impor medo ao agressor e por já denunciar às autoridades que uma mulher está
sofrendo algum tipo de violência. Se algo acontecer, o responsável também é o
poder público. É uma forma de dizer ao Estado: ‘olha, isso está acontecendo e
vocês precisam se pronunciar de forma ativa e proteger essa mulher”, explica a
advogada Ana Paula Freitas, da Rede Feminista de Juristas (deFEMde).
A mera existência das
medidas protetivas, porém, não é suficiente. Maria* viveu um relacionamento
abusivo por 13 anos com o pai dos seus filhos gêmeos. Para conseguir dar uma
basta nas agressões foi necessário abrir quatro boletins de ocorrências diferentes.
“Solicitei a medida protetiva e consegui na primeira vez, mas tem os meninos,
que ele usava como desculpas para se aproximar. No fim, eu sempre voltava e
tudo acontecia de novo. Aí nas outras vezes que eu pedi, o juiz negou alegando
que eu aceitava tudo e voltava”, explica.
A complexidade da violência
doméstica
O juiz falhou em entender,
porém, a complexidade por trás da relação de Maria com o marido. “Na época eu
estava desempregada, ele não me deixava estudar e nem trabalhar, então eu
dependia 100% dele”, conta.
A separação veio porque a
violência chegou ao extremo. “Ele quase me matou enforcada, o vizinho da frente
que viu pela janela e veio me socorrer. Os meninos sempre viam tudo, estou
atrás de um psicólogo porque isso os afetou. Fui tentar registrar um boletim
esta última vez e não consegui porque era fim de semana e a delegacia da mulher
estava fechada. Aí na segunda-feira eu voltei lá e descobri que a delegacia da
mulher tinha mudado de endereço, e ninguém soube me falar onde era o novo
endereço. Tentei na delegacia comum aqui perto de casa e não consegui, então eu
desisti”, explica Maria, que precisou fugir e se mudar para se livrar das
agressões do ex-marido.
Para evitar casos como o
dela e fazer com que essas medidas protetivas sejam atendidas, em Alagoas foi
criado em 2018 a Patrulha Maria da Penha, formada por policiais militares que
fazem visitas às mulheres vítimas de violência, para acompanhar a garantia das
medidas protetivas.
Sede administrativa da Patrulha Maria da Penha, criada em Maceió (AL) em 2018. Foto: Ascom/PMAL |
“Estamos falando de um grupo de risco enorme que são as mulheres que sofrem violência doméstica. A partir do momento em que elas têm proteção 24 horas, o estado está ali fazendo seu trabalho”, afirma a major Marcia Danielli, responsável pela Patrulha.
Entrada para a rede de
acolhimento
É importante destacar que as
delegacias não são um serviço isolado, mas sim um aparelho público pensado no
contexto de uma rede de acolhimento à mulher. Essa rede conta com casas abrigo, para acolhimento emergencial em casos de risco, centros de referência
da mulher, com atendimento psicológico e social, entre outros.
“A delegacia é o primeiro
lugar em que a mulher vai bater na porta do Estado pedindo ajuda e assim entra
nessa rede”, defende a advogada Isabela. A partir disso, ela tem acesso a
outras ferramentas que podem ajudar a romper com a violência.
Como Maria, muitas mulheres
precisam de ajuda da assistência social para conseguir uma forma de sustento e
até moradia para poder sair da situação de violência. Além disso, atendimento
psicológico pode ser essencial para que a mulher lide com os traumas das
agressões e também com os vínculos envolvidos na relação com o agressor.
Daniela, lá do começo da
reportagem, conseguiu mais do que uma medida protetiva ao buscar ajuda. A jovem
inicia nos próximos dias um acompanhamento psicológico por meio do projeto ‘Vem
Mulher’, realizado pelo Centro de Referência da Mulher de Santo André. “Estou
ansiosa para passar por uma profissional e entender algumas questões
familiares. Vai ser importante”, diz.
Feminicídio: o crime que
poderia ser evitado
Essa rede e serviços existem
para romper o ciclo da violência doméstica e evitar que evolua para o pior: o
feminicídio. Raiane Miranda, de 20 anos, fez parte dessa estatística. A jovem,
que já estava sendo ameaçada por mensagem via WhatsApp, foi morta a facadas
pelo ex-namorado no dia 31 de julho, quando retornava do trabalho, em Santana
(AP). A estudante de enfermagem havia dado um fim ao relacionamento havia menos
de um mês, porque o então namorado George Helena Oliveira, de 26 anos, não
queria deixá-la trabalhar.
“Logo depois ele procurou a
mim e minha família, pediu perdão, disse que era só um momento de raiva e não
iria mais atrás dela, eu confiei. Por isso falei para ela que não precisava
registrar o Boletim de Ocorrência, para mim foi uma surpresa quando tudo
aconteceu, porque ele não passava essa imagem”, conta a mãe da vítima, Clene
Miranda, de 36 anos. Raiane deixou uma filha de 3 anos, fruto de outro
relacionamento.
A advogada Ana Paula Freitas
reforça a importância de registrar o Boletim de Ocorrência em casos de ameaças,
para evitar que casos como o de Raiane se repitam. “A denúncia é importante
primeiro pela medida protetiva, que afasta o agressor. Caso ele vá atrás da
mulher, ela pode acionar a polícia militar para que a proteja de forma
imediata”.
Quando o sistema falha
A importância da denúncia
esbarra em diversas questões além do fato de 92,3% das cidades do país não
contarem com delegacia especializada. Muitas vezes, o atendimento falha também
na própria delegacia da mulher. Foi o que aconteceu com Luana*, jovem do Rio de
Janeiro agredida por seu irmão, durante a pandemia.
A rotina da jovem carioca
era de medo e incertezas com a presença de seu irmão, que após fazer uso
excessivo de drogas a agredia. Cansada das violências, Luana buscou ajuda. Ela
tentou atendimento presencialmente em duas Delegacias de Defesa da Mulher
(DDMs) do Rio, mas os policiais se recusaram a atendê-la, sem
explicações.
A alternativa encontrada por
ela foi buscar ajuda em um projeto social, que a orientou a buscar uma
delegacia comum, mas ela desistiu de realizar o B.O. por morar em um local de
conflitos entre grupos armados diariamente.
“É bastante assustador ver
que mesmo as delegacias especializadas estavam negando o atendimento. Também
existe um risco com a minha mãe, que é idosa e que me protegeu das agressões do
meu irmão. Ou seja, são duas vítimas nessa história”, relata a jovem que, após
realizar o boletim online e conseguir medida protetiva sob orientações do
projeto Justiceiras, também está recebendo acompanhamento jurídico e
psicológico do projeto.
“O atendimento das
delegacias precisa melhorar e muito. Já atendi mulheres que por pouco não
sofreram feminicídio, e o policial falava: ‘Se você denunciar vamos ter que
prender ele em flagrante, e aí quem vai sustentar as crianças? Quem vai
sustentar você?”, conta a advogada Ana Paula Freitas.
Qual o impacto do mau
atendimento?
O atendimento incorreto à
mulher pode também ser uma nova violência para quem busca apoio nas delegacias,
segundo a promotora Silvia Chakian. Isso porque a denúncia faz parte de uma
dinâmica peculiar e complexa, marcada por medo, vergonha e culpa. São mulheres
com histórico de anos de sofrimento, até que consigam buscar algum tipo de
ajuda, e enxergam a delegacia como uma das portas de entrada para o ingresso no
sistema de segurança.
“É fundamental que a
primeira resposta deste serviço, sendo delegacia especializada da mulher ou
não, que o atendimento seja responsável e adequado, pautado no reconhecimento
dessa dinâmica, que seja feita por agentes públicos capacitados, que não vão
culpabilizar, julgar moralmente a conduta ou o comportamento da vítima”, diz a
promotora.
Para ela, a falta de
capacitação de profissionais para atender vítimas de violência doméstica é o
principal agravante e que faz com que muitas desistam, pois é neste primeiro
contato com um agente que elas se sentem confortáveis em dar continuidade na
denúncia. “Ainda temos agentes com valores preconceituosos e discriminatórios.
As pessoas que compõem os quadros dessas instituições são membros da nossa
sociedade, que é tão patriarcal, conservadora e machista”.
Durante o processo de
apuração desta reportagem, nossa equipe também vivenciou algumas situações de
assédio moral e sexual por telefone. Se apresentando como mulheres comuns para
colher dados que compõem o Mapa, frases como “a delegacia fica aberta durante
24 horas se você for bonita” foram ditas por agentes públicos.
Atendimento de mulheres
trans e travestis em delegacias da mulher
O número de ocorrências
durante a pandemia aumentou também para as mulheres não-cisgêneras. Segundo o
levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), houve
aumento de 49% nos assassinatos de mulheres transexuais e travestis no primeiro
quadrimestre de 2020 – subiu de 43 para 64 em relação ao mesmo período de
2019.
No entanto, essas mulheres
ainda encontram dificuldade e encaram preconceito na hora de buscar ajuda
policial. Segundo Nalida Coelho Monte, do Núcleo Especializado de Promoção e
Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública de São Paulo,
esse preconceito ocorre não só por parte da sociedade, mas também pelo sistema
de justiça.
Segundo cartilha disponibilizada
pelo Nudem, a Lei Maria da Penha tem o objetivo de prevenir ou fazer cessar
violências praticadas no âmbito doméstico e familiar que são realizadas contra
todas as mulheres, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual,
renda, cultura, nível educacional, idade e religião.
Exatamente por isso, desde
2017 tramita no Congresso Nacional o PLS 191/2017 que amplia a Lei
Maria da Penha para incluir todas as mulheres, independente de sua identidade
de gênero (cis ou trans). Aprovado em 2019 pela Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, o PLS aguarda votação na Câmara.
Enquanto nada é determinado
a nível nacional, os casos dessas mulheres ficam sujeitos a interpretação e
preconceitos. Para lidar com isso, em agosto deste ano as delegacias da mulher
do estado de São Paulo começaram a atender todas as pessoas com identidade de
gênero feminina, após a Defensoria Pública ter feito uma recomendação
à Secretaria de Estado de Segurança Pública. A mudança já havia sido recomendada
em 2016, após denúncias sobre a falta de acolhimento humanizado a mulheres
trans nas delegacias.
”Apesar da maior parte das
delegacias da mulher aqui em São Paulo fazerem o atendimento de mulheres trans,
algumas delas se negavam por conta do decreto anterior, que dizia que o
atendimento era para mulheres do sexo feminino. O decreto do último mês veio
justamente para passar essa mensagem clara, de que as mulheres trans podem ser
atendidas em delegacias da mulher sim, e podem solicitar a medida protetiva”,
explica Nalida Coelho.
Respostas dos estados
Após a realização do
levantamento, a reportagem entrou em contato novamente com todas as secretarias
de segurança dos estados, informando o resultado das ligações. Somente Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Espírito Santo responderam.
Os órgãos públicos do ES e
MT informaram novos telefones de contato para uma delegacia de cada Estado, os
telefones foram checados e a informação incluída no Mapa das Delegacias.
A Secretaria de Segurança de Minas Gerais informou que “são 71 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams) no estado, mas o atendimento às vítimas de violência doméstica é realizado em todas as delegacias de Polícia Civil, com servidores aptos a prestarem o serviço” e reenviou os telefones já informados.
E o órgão do Rio Grande do Sul informou que “algumas delegacias realmente são comuns e contam com postos de atendimento e cartórios”, e enviou novamente o link do site com os contatos para os quais foram feitas as ligações.
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