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Aprovação a Bolsonaro despenca e só não é pior que a de Collor pré-queda

Em período similar, o presidente neofascista mantém a pior avaliação registrada entre os eleitos em primeiro mandato desde 1989. 

Foto: Marcos Corrêa/PR

Por Crítica21
22/01/2021

A aprovação ao governo neofascista de Jair Bolsonaro despencou para 31% em pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (22). No mesmo levantamento, a reprovação chegou a 40%, com 26% de regular. Os dados mostram piora acentuada na avaliação do governo em comparação com a pesquisa anterior, de dezembro, que indicava 37% de ótimo/bom e 32% de ruim/péssimo. 

A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 21 de janeiro e ouviu 2.030 pessoas no Brasil. Os números negativos de Bolsonaro vieram após o agravamento da pandemia do novo coronavírus, a falta de oxigênio em Manaus e os impasses em torno da vacinação. Outro ponto que pode ter influenciado foi o fim do auxílio emergencial, que o presidente se recusa a prorrogar. 

Com isso, Bolsonaro mantém a pior avaliação registrada entre os eleitos em primeiro mandato desde 1989, levando em conta períodos semelhantes, segundo o Datafolha. O neofascista só supera o ex-presidente Fernando Collor, que teve rejeição de 48% e aprovação de 15% em 1992 – quando já estava atolado em denúncias que culminaram no impeachment e na sua renúncia. 

Fernando Henrique Cardoso tinha nessa fase do mandato 47% de aprovação e 12% de reprovação. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contava com 45% e 13%, respectivamente. Já ex-presidente Dilma Rousseff tinha, no início do seu segundo ano do primeiro mandato, 62% de aprovação e 7% de rejeição. 

Mais cedo foi divulgada a pesquisa Exame/Idea que revelou queda ainda mais drástica: a aprovação a Bolsonaro caiu para 26%, uma diferença de 11 pontos percentuais em relação à pesquisa de 15 de janeiro, quando 37% avaliavam o presidente de forma positiva. 

Edição: Anderson Augusto de Zottis - Crítica21 (com informações da Folha de São Paulo e Exame)

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