Jornalista é morto por bomba ‘proibida’ enviada pelos EUA à Ucrânia, diz Ministério da Defesa russo
O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que as bombas de fragmentação estão nas mãos dos ucranianos e sendo utilizadas de forma ‘bastante eficaz’.
Zhuravliov fazia a cobertura da guerra na Ucrânia para a agência RIA Novosti. Foto: Sputnik |
O jornalista Rostislav Zhuravliov, correspondente da agência RIA Novosti, morreu devido ao impacto da artilharia ucraniana na província de Zaporizhia, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia. O ataque ocorreu em um trecho de estrada entre as aldeias de Vasilyevka e Vladimirovka, onde o jornalista russo e outros profissionais viajavam em carros civis.
Zhuravliov preparava uma reportagem sobre o uso de bombas de fragmentação por Kiev e foi vítima justamente do impacto dessa munição. Além disso, o fotojornalista do RIA Novosti, Konstantin Mijalchevski, ficou ferido, assim como dois correspondentes do jornal russo Izvestia.
Conforme o jornal, um deles teve uma perna quebrada e ferimentos por estilhaços nas pernas, barriga e costas, enquanto o outro teve ferimentos por estilhaços e uma fratura pélvica.
As bombas de fragmentação são proibidas por mais de 100 países por seu caráter altamente destrutivo e risco para a população. Essas armas normalmente liberam um grande número de pequenas bombas que podem matar indiscriminadamente em uma ampla área. Além disso, muitas podem falhar no momento do ataque e explodirem anos depois.
‘Bastante eficaz’
Na última quinta-feira (20), o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que as bombas de fragmentação fornecidas pelos Estados Unidos estão nas mãos dos ucranianos e sendo utilizadas no campo de batalha como parte da reação de Kiev contra a Rússia. "Recebemos algum feedback inicial dos ucranianos, e eles estão usando-as de forma bastante eficaz", disse Kirby em coletiva de imprensa.
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